Sou da opinião que certas coisas não tem volta. Não tem perdão e não tem como arrumar, remendar, botar panos quentes. Aprendi e vivo isso desde cedo, aplicando a teoria sempre que posso.
Mas e quando não dá? Quando é impossível fugir ou deixar passar? A angústia das situações em que não há esperança é desesperadora (vide post anterior).


Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo. Não aguento tudo isso de novo.



Yo estaba bien por un tiempo
Volviendo a sonreír
Luego anoche te vi
Tu mano me tocó

Y el saludo de tu voz
Y hablé muy bien de tu
Sin saber que he estado
Llorando por tu amor

Y el saludo de tu voz
Y hablé muy bien de tu
Sin saber que he estado
Llorando por tu amor

Luego de tu adiós sentí todo mi dolor
Sola y llorando, llorando, llorando, llorando
No es fácil de entender
Que al verte otra vez, yo seguiré llorando

Yo que pensé que te olvidé
Pero es verdad es la verdad
Que te quiero aún más
Mucho más que ayer

Dime tú qué puedo hacer
No me quieres ya, y siempre estaré
Llorando por tu amor
Llorando por tu amor

Tu amor se llevó
Todo mi corazon
Y quedo llorando
Llorando, llorando, llorando
Llorando, llorando, por tu amor


Li por aí e achei que tem tudo a ver com minha fase atual.


Às vezes você constrói uma casa. Tudo pensado com carinho. Cada cômodo, cada mobília… Você quer sua casa aconchegante, quer receber as pessoas que ama, quer ser feliz.

Com o tempo você vai percebendo que a casa é quente. Percebe que os móveis trazem desconforto por causa do calor… O fogão não está muito bom… Ou a comida fica crua ou queima. Com o tempo aquela casa se torna um pesadelo… Mas é a SUA casa. A casa que você levou tempos para construir… Então tudo é uma questão de paciência. Você compra um ar-condicionado, reforça as telhas, faz uma piscina. Todos os dias você cozinha na esperança de desta vez vai dar certo…se já deu uma vez, por que não vai dar de novo? Mas não dá…ela queima de novo ou ficou crua de novo. Você não entende por que o ar-condicionado não funciona direito. Talvez seja a instalação mal feita. Talvez seja defeito de fábrica… Mas você espera. Vai ver o dia estava muito quente.

Com o tempo a sua casa só te dá tristeza. Mas é a SUA casa. Você não quer vender… Você construiu com tanto carinho… Vai ter um jeito. O tempo vai melhorar. Você vive cada dia… Não dorme, não tem mais paz. Mas você espera, porque o tempo vai melhorar. A comida você vai acertar. Deixa o carpete, porque por mais que 90% dos dias sejam quentes, vai chegar pelo menos um dia de frio.

Você espera o frio. Você espera o tempo da comida. Você pensa em mudar… Você pensa em vender… Mas é a SUA casa. Todo trabalho, todo esforço… Não é justo. Você tem pena de se desfazer do que construiu. E você já se esforçou tanto… Você gastou tudo que tinha. Você tenta todos os dias, mas aquela casa não te faz mais feliz. Não é mais aconchegante. Não parece mais com você. Por quê? Você fez de tudo… Colocar à venda? Melhor esperar alguém que se interesse. Você não pode deixar tudo para trás… São suas esperanças… sua casa…sua vida.

Um dia você acorda suada, com fome e doente.
Escuta…Vai embora…Vai embora! Não adianta… Tudo que você poderia fazer, você já fez. Não espere o tempo melhorar. Não espere a casa voltar ao que era…Você já tentou… Talvez por falta de sorte… Não importa. Vai embora…Não fique com pena do dinheiro que gastou. Não fique com pena das noites sem dormir. Não lamente todo esforço. Vai embora! Mesmo que não tenha aonde ir. Não tente mudar os móveis de lugar. Não tente consertar o que quebrou. Não pense mais no que você pode ter feito de errado… Vai embora! Vai embora agora! Não leve nada com você, não olhe para trás…saiba desistir do que te faz infeliz.

Pessoas vão dizer que você não se esforçou.
Vão dizer que poderia ter tentado mais.
Vão dizer que a culpa é sua, porque não ouviu quem entendia mais que você.
Vão dizer que a culpa é sua, porque você é teimosa.
Vão dizer que a culpa é sua, porque você tinha que ter feito diferente.

Algumas pessoas vão te apoiar, mas nenhuma vai te oferecer abrigo.
Outras não vão saber por onde você anda.
Muitas não vão saber o que te dizer.

Só você pode se ajudar.
Só você sabe o que é melhor para sua vida.
Só você sabe de suas dores.



Carta a um amor imaginário


Ei, você, que reside em seu santuário inatingível,

Preciso que venha aqui. Quando a realidade é áspera e me fere é a você que peço ajuda, em seus braços que me aninho e peço calada por socorro.
O bom da nossa comunicação é que não precisa ser dita,
não fere orgulhos.
Se um dia o fiz tangente, perdi a receita. Hoje está cada vez mais etéreo.
Ainda assim aguenta minhas lágrimas sofridas e meus gritos solitários.
Às vezes sinto sua presença na cama, sorrindo ao meu lado e dentro de mim,
daquele jeito que sim, só você sabe fazer. O jeito que eu desejei e inventei para sua face.
A língua que ensinei para o seu corpo.
Em outros dias tenho certeza que o perdi, embora esteja em mim e me pertença.
Gosto de você pela sua perfeição, criado à sombra e imagem da minha própria presunção.
Não tente escapar das minhas demandas, por mais impossíveis que elas pareçam: você é minha cria.
Talvez por isso o amei quando você encarnou para me satisfazer, tomando corpo, alma e sangue.
Criando vínculos eternos graças a essa transgressão da linha do que é real. Me fazendo também imaginária.
Agora que estou novamente abandonada, sinto saudades e lamento sua partida, embora ainda tente o alcançar aí dentro de mim.



Ando feliz com esse começo de férias. Li "Os homens que não amavam as mulheres" em um dia, foi muito produtivo e me deixou contente. Queria muito ter férias eternas para poder assim ler um livro por dia e não ficar arrastando livrecos ridículos de 200 páginas durante meses - o que vinha acontecendo há muito tempo.

Minha segunda não foi tão engrandecedora para a alma, fiquei estudando uns sistemas de ecommerce open source para meu pai e foi bastante desgastante, coisa de graça é boa mas é uma merda, sempre tem quinhentas versões, uma hora é a versão nova que não funciona com sua versão de PHP, daí vc muda e tem que reiniciar tudo, daí vc reinstala e muda de plataforma, daí fica lendo 573849573845 foruns pra descobrir coisas bestas (mas que sem elas o sistema não funciona...). Bom, acho que foi infernal essa parte, mas ainda assim um tanto quanto divertido.

De quebra andei tomando umas decisões difíceis que ainda não sei exatamente como comunicar. Provavelmente decidirei por uma forma impessoal, direta e distante, ligando a tecla F e mandando ver.

Finalmente voltei da reclusão da chácara para SP, onde recomeço minhas pequenas maratonas diárias de estudos, arrumações infinitas nesse apartamento (as coisas quebram como mágica nas minhas mãos, estou virando encanadora, eletricista, o diabo) e, se tudo der certo, um tempo livre com meu namorado, já que depois de passar a vida toda relutando contra relações saudáveis pseudo estáveis, irei passar esse dia dos namorados acompanhada pela primeira vez.

E sem comemorações no dia 13. (essa só para os entendidos)


Então que estou oficialmente de férias. Pela primeira vez em, sei lá, umas 4 ou 5 férias não vou viajar nem tenho nenhum plano concreto que ultrapasse os 50km ou 200 reais. A idéia era e continua sendo tirar um tempo para pensar, organizar a casa, tentar organizar as finanças e resolver todos aqueles problemas e pesares que eu tenho enrolado nos últimos bons meses. Pra não dizer mais de ano.

Essa é a questão maior do lance de férias sem viagem (e portanto sem fuga da realidade): parar de barrigar deciões e atitudes que a preguiça ou o excesso de coisa mais legal pra fazer me faz pensar "ah, depois eu vejo isso".

Bem, o depois é agora. Principalmente depois das recentes conversas que tive e do vislumbre de um futuro muito negro para os encalhados na vida como eu.

ps.: mas que saudade eu estou de um aeroporto...


vá pra puta que lhe pariu, Carpinejar.

Confessa que não tem título nenhum: “não sou namorada, não sou amante e não sou amada, não sei o que sou para ele”. Mas age como namorada, amante e amada, obedecendo a uma representação bem definida. Ele foi avisado do compromisso e de sua necessidade? Ou está esperando que ele transcreva seu pensamento e siga o script? De repente, o sujeito não alcança a gravidade de sua percepção. Nem deve entender o que anseia. [...] Está ferida pelo amor público, por aquilo que ele não demonstrou aos outros – não tanto pela saudade da história que construíram. Não descobriu apenas que é um homem comum, o baque é que se viu tão comum quanto ele. Não a valorizou e glorificou como gostaria, como sonhou desde a infância. Sua cicatriz vem de um romantismo descumprido, de uma idealização arruinada. Ele não é o melhor para você, é o necessário no momento para desafiar suas próprias limitações e condicionamentos. Tentaria novamente. Opção cômoda é sofrer e aceitar, resignada, a separação onde não começou a união. Insistiria uma vez, duas vezes, até cansar de projetar o passado na tela de seu quarto.


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