Hemos perdido aún este crepúsculo.
Nadie nos vio esta tarde con las manos unidas
mientras La noche azul caía sobre el mundo.

He visto desde mi ventana
la fiesta del poniente en los cerros lejanos.

A veces como una moneda
se encendía un pedazo de sol entre mis manos.

Yo te recordaba con el alma apretada
de esa tristeza que tú me conoces.

Entonces dónde estabas?
Entre qué gentes?
Diciendo qué palabras?
Por qué se me vendrá todo el amor de golpe
cuando me siento triste, y te siento lejana?


Cayó el libro que siempre se toma en el crepúsculo,
y como un perro herido rodó a mis pies mi capa.

Siempre, siempre te alejas en las tardes
hacia donde el crepúsculo corre borrando estatuas.


eu só não queria passar 10 anos me fazendo desentender
mas pelo meu histórico, seria pouco tempo. o tempo para mim passa diferente, devagar mesmo que todos não parem de comentar o quando o ano correu.
corrida nada. anda com a delicadeza de uma vovó.
e nesse caminhar lento deu pra conversar tanto na estrada, saber o que se passava, ouvir palavras doces e amargas.
então eu fico lembrando e entendo como 10 anos... não são nada.
comecei a pensar em 23-10 e senti o peso do passar lento dos anos. não tinha percebido.
10 anos de amor.

acho que se eu fosse mais sentimentalóide eu teria reparado antes. mas só pensei agora ao ver aquele blog lá.

há 10 anos, durou tão pouco. 10 meses ? menos.
e a culpa foi toda minha porque podia ser muito bem 10 anos completos agora.

depois passou um tempo. 100 anos, eu acho. não sou sentimentalóide mais sei viver com intensidade cada momento de prazer ou espera.

daí acabamos nos encontrando. e eu tirei a desforra dos 100 anos de espera. me deixei aprender e viver muito. 24x7. mas sempre escondido porque eu não queria o ônus dessas lições da vida.
e por não querer o ônus, um dia o bônus parou de existir.
mas eu sei, a culpa foi toda minha, porque podia ser muito bem 6 anos completos agora.

depois passaram mais muitos anos e nesses sim eu descobri quase tudo o que restava. era difícil me desafiar. era difícil para mim participar das mesmas brincadeiras. ou eu me expunha demais (dessa vez a culpa não era minha) ou eu tinha que mentir.

confesso que passei um tempo calada. um tempo no submundo. um tempo em que o anonimato fazia a felicidade.

mas daí que as coisas mudaram num determinado meio de ano. uma nova fase desse grande videogame. e eu saí das sombras para a luz: vibrante, radiante - mas ainda com muitas camadas a percorrer antes de tocar o centro.

dias e anos passaram então e no meio dessa confusão encontrei-me com minha alma.
e estou sem ela até agora.

10 anos de amor.




sabe, eu dei esse assunto por encerrado. sequer sigo mais ele. nada de rss. orkut, nem sei mais nada. não peço notícias. não estou querendo mais nada.

mas mesmo assim, às vezes me dá uma saudadezinha de algumas coisas....



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que bonitinho. isso é o que grande Aparecida Liberato diz sobre moi:
Diante de uma situação ou um desafio qualquer você tem sempre uma saída inusitada e criativa, que à primeira vista pode parecer um tanto “maluca”. Não gosta de buscar soluções demoradas. Tudo tem que ser resolvido aqui e agora e não se fala mais nisso. Porém muitas vezes seu jeito rápido de ser faz você reagir de maneira impetuosa com a primeira idéia que lhe vem a cabeça.


E aqui vou eu, toda tentando me manter controlada, toda pensando em manter a boca fechada e o foco no infinito e além quando vem a fuckin' vida e começa a me pregar peças. Eu sei que dormir a tarde é errado e fode meu dia, mas também não precisa exagerar. Não precisa me jogar na cara como a vida é uma merda. Não precisa.

Dia de chutar cachorro morto, eu participei.


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