encontrei o meu sentir.

é ameaçador demais aqueles que fazem pensar. o governo cala, a sociedade reprime, as pessoas afastam.
é como estar em uma sala com um cachorro grande e bravo. o medo cega e emburrece as atitudes. quando estive numa situação assim, com a leveza de uma criança eu me aproximei de coração aberto e o cachorro se tornou meu melhor amigo.
assim é com aqueles que fazem pensar, o único jeito de se tornar amigo é com o coração aberto e despido do pavor burro.

só deve temer aqueles que se beneficiam da ignorância.



esses dias estão um turbilhão de coisas.
prefiro ficar quieta. não sair. não conversar. não ver amigos.
- acreditem, nada pessoal -

é só que gosto de me perder no meu mundo assim como quem não espera nada da vida
brincar um pouco de ter sonhos estranhos
essas coisas.

meu coração pode estar cego, mas a mente mais esperta que nunca.
fica me jogando no meio de confusões, tocando músicas sem parar.
- quieta! eu repito -

mas ela não se cala.
então eu calo todos vocês.


o mais legal é que quando estou na rua tenho altas inspirações, ficam passando trinta mil textos e palavras na minha cabecinha oca e tal.
mas daí é só chegar em casa na frente do computador que passa.
e então eu posto essas bobagens aqui.

mas o que eu estava na cabeça é sobre como hoje me senti veeeeeélha.
e assim, nem foi no mal sentido (poderia ter sido)
mas sei lá, comparado com uma galerinha nova nova que estou ficando miguxa é tão discrepante.
eles lá com todo aquele sopro de vida e eu com tantos sentimentos já vividos de prontidão para alimentar os preconceitos, estereótipos e segundas intenções.

vontade de aprender (e viver) com essa juventude sem lenço e sem documento !




trechos

...quando esperamos atitudes e comportamentos que não acontecem; esperamos uma palavra e encontramos apenas o silêncio; esperamos o abraço e recebemos o desprezo; esperamos a presença e encontramos apenas a distância. Nos sentimos machucados, feridos, decepcionados e dilacerados em nosso simbólico coração, onde guardamos nossos sentimentos mais caros.

... nada mais do que justo dessa decisão ser tomada juntos, onde cada um possa expressar seus sentimentos e chegar a uma conclusão, respeitando os sentimentos e desejos de ambos. Mas nem sempre isso se torna possível, especialmente, quando um dos dois se cala e se afasta, dando ao outro o direito de se sentir menosprezado, rejeitado, abandonado e só.

...talvez, esteja mais próximo de um sonoro grito que diz: "acorde, estamos nos perdendo, vamos mudar, mas juntos". Colocar um final, mesmo com o coração partido, chorando, sangrando, pode ter sido motivado muito mais pela rejeição e desprezo sentidos com o silêncio, a distância, indiferença, falta de preocupação e cuidado com tudo aquilo que um dia foi motivo de união, do que corresponder ao desejo de realmente separar-se.

...abafamos nossos sentimentos, adormecemos nossos sonhos, calamos nossas vozes, sufocamos nossas emoções, como se fossemos capazes de evitar sentir a dor do presente e a saudade do passado, dos momentos vividos juntos e congelados em nossa memória, de tudo aquilo que vivemos e principalmente, do que iríamos viver.












Hoje (ontem) foi um dos dias mais difíceis dos últimos anos, afinal a Prianha não ganhou o BBB acabei tomando uma decisão que adiava e adiava.

Quando as coisas vão mal, eu tendo a ter uma tolerância acima do comum. Eu realmente penso no outro, sou ponderada... minha amiga diz que eu tenho é que parar com isso e pensar mais em mim, porque os outros simplesmente vão passar por cima.
Não acho que seja assim tão oito ou oitenta, mas talvez eu esteja errada e ela certa.
Sei que foi por conta de uma gota d'água que esse copo transbordou, e quando eu me decido, vou até o fim.

Ficou claro meu adeus. Minha resignação perante essa batalha perdida. Aceitei, acabou.

Ainda assim, abri uns e-mails agora há pouco... e no meio de várias lembranças tumultuadas, perguntas não respondidas e declarações selvagens teve um, exatamente UM, que me fez chorar novamente.

Nem todas as lágrimas foram extintas.



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