Violino, dia 3

Poes é, poes é, mais um dia de treino, prática e pensamentos acerca da minha nova dedicação. O divertido desse começo é aquela sensação de "será que estou fazendo direito", ou o "é assim mesmo". Dá vontade de ter aula todo dia, para contar com uma supervisão mais de perto.

Ainda não me acostumei totalmente com instrumentos que desafinam. Tecladista de longa data, aqui me sinto criança de 8 anos novamente. Com a diferença que por mais que vc bata num teclado, o máximo que você consegue fazer de desafinação é tocar acordes errados. Totalmente diferente do violino, no qual dá aquela sensação de SEMPRE estar fora da nota.

Tenho uns excercícios com o arco meio mala de fazerem, mas ainda estou na fase de me divertir com isso. Notei que tenho uma certa facilidade de "tocar" (sempre entre aspas, pq TOCAR mesmo eu ainda não toco) sem olhar para o instrumento - não por causa de ouvido musical, mas sim porque tenho ótima memória corporal. Repetir movimentos sem muita variação é uma das minhas artes dignas de Nikita, o que também me garantiu um "parabéns" da moça que me avaliou no exame psicotécnico.

Lembrei nesses dias de treino também minha famigerada ansiosidade em adiantar um pouquinho o tempo das notas. Nunca fui muito boa em contar exatamente o tempo, ah! minha antiga professora de música que o diga. Acabo ficando muito mais ligada em "sentir" o tempo que contar e já que sou ansiosa nata (como já disse) acabo comendo quase sempre o finzinho das notas.
Bem, perceber isso já é um começo, né.

Por sorte não tenho tido dores ainda. Quer dizer, sábado eu toquei uma hora e meia consecutiva e minha palma direita ficou em semi-frangalhos por meia hora, mas acho que está dentro do esperado. Lembro que quando eu tocava assiduamente teclado meu pulso era zoado (apesar de eu nunca ter tido tendinite). Que dores irão me assolar nesse meu novo caminho musical ?


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