E tudo acaba em.... nada. Montes de palavras empilhadas, sentidos tortos e contra-mão lingüística. Eu sepre fui contra palavras, ainda sou, essa verborragia vacilante que salta para fora de nós com a postura da verdade e se estatela no chão em frangalhos de pensamento vazio.
Já me perguntaram algumas vezes como eu, a mais escritorazinha de todos, consigo falar mal das nossas amigas palavras, mas é simples: de tão companheiras, elas se formatam rapidamente do jeito que eu quero, independente do sentir. Minhas amigas me protegem (me destroem), mas sempre, sempre, sempre me ajudaram a mentir com a placidez da sinceridade.
Minto até quando finjo ter algo a dizer (por ter começado esse post), quando na verdade estou escrevendo aqui só pelo hábito de blogar e manter essa página medíocre viva, pois ela tem sua serventia quando necessito.
Caso não o de agora, pois estou presa entre esperas túrgidas de nada que convém explicar ou refletir sobre.

Até minha poesia falha, vazia.

Poderia dar um grito de desespero, mas minha voz não se comove o suficiente para tanto.


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