Eu sempre acabava no blog dele. Agora no flog. E no dela também. E essa gente desconhecida que me conhece insiste em não sumir da minha vida, embora nunca tenham estado realmente nela. Eu sempre achei que ele não fosse com a minha cara, apesar disso não ser uma certeza... engraçado, pois essa não é uma coisa que eu costumo ficar em dúvida, mas tenho que admitir que umas duas ou três pessoas muito especiais (não necessariamente enigmáticas, mas não excludentemente (!) enigmáticas) conseguem esse efeito. Odeio essas pessoas com a mesma intensidade que as amo, mas digo: espelhos me dão medo.
Estou sufocada com esses pensamentos e sensações. Sufocada nesse mar de perguntas sem respostas (que cliche...), essa maré permanentemente alta. Gostaria de não saber nadar, seria mais fácil viver (paradoxo... mas acho que deu pra entender). Estou triste, com pulmões cheios de alga densa e salgada, a traquéia atrofiada, a respiração asmática como o chiado daqueles que estão em agonia (final?). E as palavras que não devem ser lidas queimam em algum lugar dentro de mim aos gritos insanos dos esquecidos. Que adianta? Que adianta? Não há reposta novamente, são apenas ondas que nunca retornam, viagens de ida em trens úmidos que serpenteiam por encostas e vales. Juro que se tivesse tempo desenharia o trem que descarrila em meus sonhos diários. Ou pra que mentir que são só sonhos.

Sabemos da verdade.
Mas se contarmos uma mentira
Por cem, mil vezes
Talvez
Não saibamos mais o que é verdade ou
Mentira

Me tira daqui. Erro. Sintático. Desejo. Acerto.

Tantas coisas podem querer dizer as palavras que esse post na verdade é dez. cem, mil. Fico encantada em como é possível falar tanta coisa em uma quantidade enorme de nada. O sentido fica por conta de quem tem tido razão, porque aqui eu decidi que o que valem são os devaneios. walking above the clouds...

heaven is in your eyes. i've found it.

Acho que a partir daqui são só reticências e murmúrios sobre os erros que vou cometer.
Preciso me desconectar.


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