Quando a morte acontece, até que a gente se acostume, ela se repete. Muitas e seguidas vezes. Ao acordar no dia seguinte, está lá a morte de novo. A cada lembrança, outra morte. E a morte de novo, de novo, de novo. E mais uma vez. Até que em nós ela morra de fato — e isso demora.
Cris Guerra


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