A última semana foi o verdadeiro caos na minha vida. Caos não de "ruim" mas de confusão - confusão de sentimentos, de acontecimentos, de pessoas, de lugares. Achei um saco.
Pessoalmente, eu detesto bagunça, o mal-resolvido, o presente contínuo. Sou uma pessoa infinitiva: criar, fazer, pensar, sofrer, fugir, falar, sair: nada de "vamos estar resolvendo" o seu problema nos próximos 30 dias.
Foi a confusão do trabalho moroso, cheio de gerundismos irritantes. Confusão das pessoas deixando pra trás, pessoas novas e antigas, todas queridas, todas que não queria peder assim, todas que me dão sensação de perda igual a do prato de brigadeiro vazio depois da festa.
Teve a confusão da faculdade, da monografia a começar, das dúvidas de tese e minha introspectiva tese sobre o possível fim da fase estudantil. É a crise: quando você deixa oficialmente de ser estudante, vira o que ? Vagabundo ? Foi legal pisar no solo sagrado (eca, hahaha) depois de taaaaaaanto tempo infinito de longe. Ainda mais que era Quinta&Breja. Ver que sim, eu ainda encontro conhecidos lá ! Que sim, eu pertenci àquele lugar. Ou não ?
Estão vendo a confusão ?
A matricula foi aquele parto de estresse de novo, até quando eu descobri que foi tudo à toa. Pelo menos encontrei uma amiguinha fofa lá que me fez companhia pelas 200 horas que tive que esperar a aula acabar; foi o encontro com um amigo perdido no passado também e a certeza de tudo o que eu já sentia antes.
Frio.
Envolveu tudo isso a confusão-mor da minha vida. Aquela-que-não-deve-ser-nomeada. Os meus esforços e sorrisos, as promessas e pedidos que sempre se mostram serem em vão. Não aprendo e não quero aprender. Teve a facada também. E o ódio. E eu nem vi a cara dela, só o palhaço saltitante do bizarro. Usava nariz vermelho e tudo mais, sapato 20 números maior, verdadeiro espetáculo circense.
Dentro do cenário dessa semana demoníaca, o 9,5 ficou pequeno. Puxa, não queria que fosse assim! Queria estar feliz e saltitante e marcando o nome na lista e brincando e chamando as amigas e pensar e sentir. Só o que consegui no pós foi estancar a dor, plantar um sorriso na cara e brincar de "estranha loucura". E ele nem merece.
Como eu sou babaca.


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