Estava eu hoje a ler o blog novo da minha amiga Paula - entre outros blogs - e me bateu aquela vontadinha de escrever também. Acho que blogs despertam meus momentos de maria-vai-com-as-outras hehe.

Sei que daí no meio dessa vontade, que chegou ao mesmo tempo da total falta de assunto que eu queira colocar na web interessante, comecei a fazer minha ronda de leituras dominicais.

Nessas, uma frase que li no meu email chamou de cara a atenção: "jogo pronto nem sempre é sinal de vitória". Putz, até tremi. Acho que nos últimos anos (ou seria melhor dizer nas últimas rodadas ?) isso foi uma coisa que eu vivenciei bastante. Ter jogos bons que caíram por terra, ou esperar uma carta para 'bater' e ela nunca vir, ou ainda ter um GRANDE ÁS na manga e decidir por não usar.

Acho que de todas essa última foi a mais... foda. Com o perdão da palavra.

Enfim, o que pega nessas estratégias de jogo que vamos fazendo uma após a outra é que, não importa se a mão está boa ou ruim, o que interessa é ganhar. E nessa bitolação de ganhar às vezes nos cegamos para o próprio jogo, deixando passar grandes oportunidades por simplesmente estarmos 'focados' demais no que previamente decidimos ao olhar as primeiras cartas.

Acho que esse acaba sendo o maior erro. Ao longo da rodada temos medo de desmantelar o jogo e tentar uma nova abordagem, partir para uma outra estratégia. Embora no carteado de verdade (sou uma hábil jogadora de Tranca - me chamem de vó) eu tenha aprendido muito bem a reestruturar toda a mão a cada mudança na mesa, na vida real é bem mais difícil. E essa tem sido minha missão do 'autoconhecimento' (outro texto) agora. Montar um jogo do nada, aberta às cartas que vierem ainda que aparentemente não combinem de cara. Reestruturar a mão a cada nova carta comprada do monte, sem pressa de saber qual será o resultado final, mesmo porque não é nos primeiros 2 minutos que o jogo vai fazer sentido. Como li, é "uma carta inesperada que até pode nos surpreender trazendo a vitória"...


Truco !



o tempo vai passando, os sorrisos vão ficando frios, a emoção vai desaparecendo...

o que sobrou ?

outro dia numa conversa me peguei pensando nisso. e duas foram as vezes que recentemente fiquei tremendo com lembranças. mas o gosto já é diferente.

engraçado como a maioria das coisas mudam enquanto algumas parecem que vão ser eternamente iguais.

no aguardo.




World was on fire, no one could save me but you
It's strange what desire will make foolish people do
I'd never dreamed that I'd need somebody like you
And I'd never dreamed that I'd need somebody like you

No, I wanna fall in love
(this world is only gonna break your heart)
No, I wanna fall in love
(this world is only gonna break your heart)
..with you

What a wicked game to play
To make me feel this way
What a wicked thing to do
To let me dream of you
What a wicked thing to say
You never felt this way
What a wicked thing you do
To make me dream of you

No, I wanna fall in love
(this world is only gonna break your heart)
No, I wanna fall in love
(this world is only gonna break your heart)
..with you

Nobody loves no one


Dúvidas... nas últimas semanas usei várias táticas para jogar meus medos e dúvidas embaixo do tapete e seguir nesse caminho sem hesitar. Só que tem umas horas que o negócio bate e não dá pra fingir que elas estão lá, assombrando.

Depois de procurar um bocado, me esquivar mais outro bocado e me desentender um bocado extra, aparentemente achei algo NOVO (sem trocadilhos) que me interessa de alguma forma. Só que como tudo o que é novo, as vezes penso se eu estou preparada para me adaptar a essa nova proposta que eu mesma me empenhei tanto em encontrar.

Assim, nesse hiato tenso de espera, penso no que pode vir pela frente. E se é realmente sábia essa decisão que estou tomando.

Isso sem contar que tudo pode ser um grande faz-de-conta...






La recuerdo sin azúcar y sin crema y sin excusas
La recuerdo en la mañana despertándose en mi cama
La recuerdo en la pereza de una rutina que empieza
La recuerdo preocupada por lo que hoy no vale nada

La recuerdo en sus dilemas entre cuentas y poemas
En el ruido de la calle perdida siempre en los detalles
La recuerdo, sin vergüenza
La recuerdo en un segundo en que llego a lo mas profundo

Y dejo en mi corazón, la marca de su amor en solo un segundo

Como fuimos a parar, del cielo a este lugar en solo un segundo.
Como fuimos a parar, del cielo a este lugar en solo un segundo.

No recuerdo bien su cara, ni su voz ni su mirada
No recuerdo sus historias ni sus penas ni sus glorias
Lo que a veces me la encuentro caminando entre mis sueños
Me recuerdo un sentimiento del que ya no somos dueños

Y dejo en mi corazón, la marca de su amor en solo un segundo

Como fuimos a parar, del cielo a este lugar en solo un segundo, en un segundo
Como fuimos a parar, del cielo a este lugar en solo un segundo.
Como fuimos a parar, del cielo a este lugar en solo un segundo.

Como fuimos a parar, en solo un segundo.


essa distância é tão triste. fui eu quem causei ? acho que não... mas sei que nesse hiato sem palavras, sem sonhos e sem lembranças quem mais sofre sou eu.

meus dedos coçam às vezes. procuram alguém, procuram você, procuram chamar e recomeçar como se o tempo apenas não existisse. por que tempo ?

no meio das nossas doenças se encontra minha vontade e melancolia. no meio de você encontro a mim. no meio do eu não encontro mais ninguém.




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