a questão é que é impossível estar apaixonado por dois ao mesmo tempo.
Reflexões de fim de ano:
- É perigoso tocar nas pessoas. A distância você nunca conhece ninguém, mas depois que a pele encosta... aiai
- Às vezes tomar as decisões certas magoa o ego
- Aquela adolescente das mais bestas está sempre escondida... daquelas que sofre na mão dos caras mais cafas e acorda pedindo mais
- Tem algumas coisas que não aguento mais e vou me esforçar muito para mudar em 2014.
- Pão e carne junto é bom demais e quem come se lambuza. Quem não come se corta de inveja
- Como lidar com tanta saudade por tanto tempo?
Mais um ciclo começa. Tenho várias perspectivas e todas são ruins. Finalmente tendo que enfrentar o medo, parar de ignorar os sofrimentos e somatizações. Não sei o que vai sair disso, mas me tira o sono. Todas as noites. Todas as noites um grito. Por vezes igual, por vezes diferente. Revisitei lugares do passado e vi o quanto perdi. Conexões foram para sempre cortadas.
Doeu.
Dói agora mesmo.
Ansiedades tantas de falhar novamente. De não conseguir te fazer sorrir como queria.
Tive que falar alguns nãos e dar uns gritos hoje.
Foi triste.
É.
Não sei se essa dor vai se curar. Não sei se vou voltar ao que era antes, mas hoje a única resposta é não. Desde então a vida está úmida. Desde então o peso da culpa de tantas coisas ressurgiu e somente vejo a roda do karma virando em minha direção. Eu e minhas crenças. Eu e tudo que veio antes, que veio sem querer, que foi basicamente um grito desesperado de alguém que não suportava mais. Tantos foram os momentos justificados e gerados por situações que, feliz ou infelizmente, o destino resolveu por si só (com uma pequena ajuda).
Por que tudo se repete? Por que as esperanças criadas novamente são pisoteadas? Por que permitir que eu me libertasse para me condenar novamente ao cárcere?
Teve uma jogada que não previ. Ou previ, mas ignorei. Acreditei que não iria mais acontecer.
Fechar os olhos para continuar. Calar o choro. Amortecer a dor.
Repetição.
Vida.
Todo mundo competindo por quem leva o cartaz mais bonito no seminário e ganha estrelinha da professora!
PATÉTICOS.
Toda semana eu nado.
Nado em direção à superfície, com toda a força que resta nos músculos, arfando em desespero.
A pressão contrária é forte e opressora. Em todos esses dias penso em finalmente relaxar, me deixar levar pela correnteza, imergindo mais e afundando completamente nesse mundo de vazio e escuridão.
Nesse turbilhão de emoções algumas pessoas vão ficando desgovernadas. E assim, errantes, acabam por baterem sua vida na vida dos outros. Acidentes tristes, difíceis, que ferem mais do que quem está de fora pode imaginar. Algumas trombam sem querer, outras cometem reais atentados, mas em comum todas estragam dias inteiros que estavam apenas tentando acabar em paz.