Foram tantas coisas ruins acontecendo...
tantas as dores - físicas, emocionais -
as desilusões,
falta de confiança,
gritos.
abandono.
Não pude estar tão presente como queria. Nem tão calma para desconsiderar as palavras amargas que ouvi. No fim só queria agradar a algumas pessoas, seja pela dedicação que empenharam, seja pelo momento péssimo que estavam passando... ou apenas porque queria criar alguns sorrisos. Para os outros e para mim.
Às vezes tudo o que podemos fazer é relevar. Priorizar. Dar o peso certo a cada coisa que fazemos.
Uma vez, ainda bem no começo do estudo do violino, toquei com um grupo de amigos. Não porque eu tocava bem, ou porque me achava preparada, mas porque existem pessoas que apreciam partilhar essas etapas do estudo e do crescimento. E foi divertido nossa jam, rimos, fizemos piada dos vídeos depois, fazemos até hoje.
Também com o tango foi assim. Tango 1 e eu e o Ricardo já fazíamos videozinhos de tango no youtube, milongas em new york, festinhas em casa com dança pros amigos. Os elogios são naturais, não porque visam exaltar uma técnica ainda incipiente, mas sim porque são feitos em homenagem ao esforço e com a intenção de não minar a vontade de aprender e crescer mais com o tempo.
Desistir é fácil. Persistir, apesar das dores, é para mim quase impossível. Só faço porque de vez em quando alguns sorrisos vem me animar. Me dou então o luxo de saboreá-los ao invés de questioná-los.
Já existem tantas questões em mim.
Tantas lacunas que não consigo preencher. Mesmo num post bobo de blog ficam visíveis.
Perdão.
Somebody That I Used to Know
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Você já assistiu a esse vídeo? Se você está sempre passeando pelo
Instagram, já deve ter esbarrado com ele. É uma das grandes surpresas boas
de dança que v...
Há 6 meses
2 Comments
Que lindo esse texto Vivs!!! E que lindo ter a sua amizade, tão longe e tão perto sempre. Te amo.
Amei!!!
É tudo que eu estou sentindo nesse final de ano!
Bjo
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