Me deixe sonhar.
Mesmo que nunca saia da minha mente, deixe que eu imagine os balões coloridos no céu.
Mesmo que não seja real.
Não quero ser acordada.
Me deixe simplesmente sonhar.
Mesmo que a realidade não mude. Se ela já não vai mudar mesmo, ao menos deixe que eu ande na praia dos meus sonhos.
Não quero que você me diga nãos.
Me deixe sonhar em paz.
Mesmo que seja ridículo.
Mesmo que eu pareça idiota.
Estou aqui sonhando como quem escreve um livro dentro da cabeça.
Seu cabelo, seu cheiro, pessoas, meu sonho além da imaginação.
Me deixe sonhar.
Mesmo que acordada.


Não abre a boca pra falar mais do meu trabalho nessa casa !
Você não fala mais do meu trabalho nessa casa !
Você tá entendendo ? Quem manda nessa PORRA aqui sou eu !
E você não vai mais abrir a boca pra falar do meu batalhão nessa casa !
Você tá entendendo ?
Você entendeu ?

QUEM MANDA NESSA PORRA AQUI SOU EU !


Dado que eu estou pouco andando para discussões pseudo-politico-sociais sobre filmes mainstream, vou ao que importa sobre o filme Tropa de Elite que assisti nessa quarta:

QUERO um homem que grite comigo igual o Wagner Moura AGORA.
O primeiro que fizer isso eu caso.

E que ponha o dedo na minha cara.

E tenho dito.



Acabei toda a migração dos meus posts para o blogger.com

O yuumura.50webs.com ainda vai continuar no mesmo lugar, hospedando o passado e os comentários que amigos queridos (e seletos) me deixaram ao longo desses anos.
Muitos dos quais estão longe agora.

A vontade de manter esse blog, que me acompanha desde bolinha, é o que me motivou a ir para uma plataforma mais prática. Tempo custa caro hoje em dia.

Também tem o fato que comecei a usar o blogger para outros blogs paralelos e curti.

Enfim, só tenho a dizer que migrar nunca é fácil. Voar para outros braços - isso tem tanto a ver comigo agora. Ainda mais que cada vez que eu olhava a data no meu blog antigo e a transferia para o formato data do blogger (meses em números, não por escrito), me lembrava daquela pessoa linda com uma lágrima no olho.

A cada post. Cada um dos 183 posts. Em cada um deles você esteve comigo no coração.

Acho que você ainda vai estar por muito tempo. Nos meus parâmetros de muito tempo, claro, mas muito.
Estou pensando essas coisas há dias, dias dias dias. Na minha falta de iniciativa. Em como eu não acreditei, nunca acreditei.
Não posso culpar ninguém além de mim.
Agora não é mais tempo para você. Quem sabe esse tempo aflore de novo no caminho adiante, mas nada é previsível.

Sei apenas que não vamos mais provar dessa maçã suculenta sem podermos dormir à sombra da árvore.


Pensei bastante no que postar sobre esse feriado que está acabando... começou com uma conversa supreendente, depois um sentimento triste, uma orgia de felicidade, apreensão, dúvida, sentimentos conturbados, sua lembrança sempre-sempre em mim, trocas de palavras esperançosas, enrolação e muito sono, aumento de currículo, loucuras deliciosas, brincadeirinhas pra lá e pra cá e sua lembrança de-novo-de-novo dentro de mim balançando.
Fui doce, fui má, fui sincera demais, menti pra caramba.
Tudo por causa da sua lembrança gritando-gritando explodindo meu peito.



Parece que foi ontem.
Sua respiração na minha nuca.
As mãos entrelaçadas.
Palavras fluindo pela ponta dos dedos, rápidas, vigorosas, incessantes.
Risadas, diversão sem lágrimas.
Esperança, esperar.
Arriscar é gostar.
A dor quente dos momentos difíceis e o meu esquivar felino de todos os obstáculos para estar perto de você.
Eu não percebi o quanto estava deixando de ser eu ou o quão distante estava minha alma.
Ela tinha que ficar guardada num caminho tão cheio de espinhos.
Eu tinha, e ainda tenho, tanto medo de ser ferida de novo, eu não posso me arriscar assim, à flor da pele.
Eu só queria um abraço real pra me levar às estrelas.
Eu sou a rosa na redoma. Não adianta você me tratar como o vulcão, porque eu sou a rosa.
Sem pétalas.

Espinhos.




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