Não tenho vergonha de não fazer sentido. Às vezes eu falo só por falar mesmo. Falo pra não perder, aceito pra não chorar, dou risada na hora de dançar - o esperado nos torna cansativos.

Eu não sei como vai ser amanhã. Não sei mesmo, logo, não invento que sei. Eu sei o que eu quero hoje, o que eu sou agora, o que eu abraço e toco com meus dedos. Sei o que é pra mim. Se amanhã não vai ser mais, quem dirá ?

Só deixo claro que isso não significa que vou reverter meus valores para segurar uma mão frouxa. Só aperto mãos firmes, e espero que você estenda uma para mim. Não converso com vozes frias, nem troco olhares com pálpebras fechadas.

Open your eyes.


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