É até certo ponto bastante interessante observar, surpreender-se, dizer algo que tem vontade, mesmo que isso traga alguma aura de 'chateação' para o momento. Antes isso que lutar contra as palavras que faltam, que gritam para ser ditas mesmo sem existirem.
É nessas idas e vindas que a vida se perde, contudo. Nas mudanças bruscas ou suaves, todo o vigor e a vontade vão escoando por esse furinho, passando na cintura fina da ampulheta que não tem fundo.
De repente se acaba.
Uma pena que seja um processo longo, penoso, que se retorce dentro da angústia de sua própria lentidão. Ao menos, foi vivido.

Talvez isso tudo seja um erro. Quanto ar é preciso para me sufocar?


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