São dias como esse que dão vontade de repensar tudo. Não resisto, me deixo levar rapidamente pela onda do "onde estou, pra onde vou?". Cresce a angústia. O tempo continua firme, contínuo e entediante, massacrando os dias que vão a passos de bêbado. Me dá vontade de beber também.
Por quanto tempo é possível se enganar? Acho que estou batendo novos recordes. Logo (ah, relatividade...) virá o ponto onde não tem mais volta. Ainda estaremos mais distantes nesse dia, compensando com proximidades banais (mas adoráveis). Pois alguém tem que sair de seu compasso, alguém tem que correr nessa música ou ralentar a vida até ser esmagado pelo seu peso e morrer asfixiada e triste e sozinha.
E errar o ritmo me dói tanto...